quinta-feira, 27 de maio de 2010

A coerência de um democrata....


Sou de direita, nunca escondi isso, gosto de ser de direita pois entendo que a direita (dem) quando esta no poder tenta melhorar a vida da população, quando é o posição faz uma oposição que pensa no pais e no povo.

Sempre critiquei muito Luiz Inácio, pois entendo que ele no governo deixa muito a desejar, mas este não é o tema do post de hoje. Mas a coerência de Vossa Excelência, o presidente, ele é o defensor da democracia, no Brasil inclusive tenta a todo custo aprovar um plano de direitos Humanos que ferirá de morte a lei da anistia. E falando aos EUA que a democracia deve reinar no mundo sem a interferência de poderes etc.

No entanto, por outro lado. Vemos que ele não é tão democrático quando se trata de países amigos. Cito exemplos:
Venezuela Chávez expulsando a oposição, desapropriando a imprensa que é contra ele.
Cuba ditadura de 50 anos, opositores mortos ou presos.
Líbia ditadura a 30 anos.
Coréia do norte ditadura a 50 anos.
Irã ditadura dos aiatolás.

Todos países citados são amigos de nosso presidente, ele inclusive vive tentando beneficiar-los de alguma forma, seja com o fim dos embargos econômicos, seja com ajudas na ONU.

A pouco tempo, cerca de um ano, Luiz Inácio liderou a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) tentando minar a deposição do presidente de Honduras Manuel Zelaya, que para os menos avisados foi deposto em um processo democrático muito mais justo por exemplo que o feito no Brasil com o Collor.

Talvez eu seja meio bobo, ou mesmo sonhador, pois não consigo ver coerência, entre o Luiz Inácio que defende a todo custo a democracia no Brasil, que na ONU é contra guerras, contra tortura, contra os países de fato democráticos; e o Luiz Inácio que fomenta a ditadura na Venezuela, em cuba, no Irã, na líbia. Tentando a todo custo legalizar o regime de exceção ali.

Não fiquem tristes com a incoerência de nosso presidente, pois temos um na America do sul que é pior que ele. O presidente Chávez é contra o capitalismo, excomunga o EUA, no entanto vende petróleo para os EUA, que são seu maior parceiro comercial. Vai entender né.

Aceito comentários sobre esta coerência que busco no presidente.

Abraço ate a próxima.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Importância de pensar antes de falar...


Quando acreditamos que os seres humanos nasceram com o maior dom divino que é o da comunicação racional. Devemos pensar de como usamos este dom, se é um dom mesmo ou um castigo, pois se não usamos ou se usamos mal não nos serve pra nada, este dom.

Ao contrario dos animais irracionais, ou tidos como, temos pensar antes de falar para exercermos o poder da comunicação. Uma dica, sempre pense antes de falar e não fale sem pensar. Pois os maiores absurdos são ditos quando pensamos somente com a língua.

Antes de tentar discutir um assunto ou de emitir uma opinião garanta-se de que você tem o mínimo de conhecimento sobre o assunto, ou que sua opinião pode ser sustentada por fatos ou ideais, pois falar algo sem sentido é apenas produzir saliva para molhar a boca... papo de botequim.

Entendo que Temos tantos órgãos importantes em nosso corpo, mas muitas pessoas somente sabem usar a língua. Sempre que for emitir uma opinião reflita o que vai dizer, o porquê de emitir-la tome cuidado! Pense na necessidade de sua opinião e na fundamentação dela.

Mostre a todos que você sabe expressar suas opiniões e sentimentos, usando os maiores dons do homem como ser humano: pensar e falar usando argumento e fundamentando-as. Seja claro, objetivo. Falando o que é necessário de maneira lógica.

Um pensamento. Sim gosto deles;

Às vezes é melhor você ficar calado e alguns pensarem que você é um imbecil que vc abrir a boca e todos terem certeza.

Abraço ate à próxima.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

soberania...


Já em fim de governo, o Lula é tido como o homem mais influente do mundo. Inclusive negociando uma presidência da ONU ou do Banco Mundial. Voltemos a alguns fatos não resolvidos do governo Lula; se pedirem faço um poste sobre as tentativas de negociação do presidente, mas hoje o assunto é outro. Quebra de tratados firmados por outros governos;
Bolívia;
No ano de 2006, o governo Lula para beneficiar uma nação amiga (dele), aceitou de bom grado a nacionalização de investimentos da Petrobras na Bolívia. Muitos já esqueceram, mas não podemos. Muito se discutiu a época, e no final o veredicto de Evo Morales foi:
"A nacionalização é uma decisão soberana e não negociaremos nada sobre esse tema",

Estranhamente, desde então não se discute mais o tema e a nacionalização aconteceu, sendo que a Bolívia indenizou valor simbólico pelas instalações da petrolífera. Só para constar, não bastasse a nacionalização o governo Morales ainda cortou a venda de gás, e trouxe prejuízo ao Brasil. Temos termo elétricas, um gasoduto, carros movidos a gás e alguns parques industriais que dependem do gás para funcionarem, gerando emprego e renda ao Brasil. E que foram criados confiando no gás boliviano e nos acordos firmados.

Tudo isso foi esquecido pelo presidente, que mais se preocupou com ajudar o amigo.

Itaipu.

O Brasil na construção de Itaipu construiu a hidroelétrica, sozinho novamente com impostos seus e meus. Sendo acordado a época de compensar ainda o Paraguai pelo dano ambiental etc, fornecendo energia e comprando uma parte da energia uma vez que a hidro é bi-nacional. com a entrada do presidente amigo Lugo,no Paraguai, novamente o Lula aceitou discutir um acordo firmado em outros governos, ferindo de morte o principio da soberania do Brasil.

Para os desavisados deixo uma observação, as empresas Itaipu e Petrobras, foram criadas com patrimônio publico, seus e meus impostos, a época da criação acordos foram firmados, para garantir que o Brasil não investiria seu tempo e dinheiro em obras que posteriormente seriam prejudicadas pelas administrações instáveis da America do sul. No entanto Vossa Excelência o presidente não respeitou estes acordo, abrindo Mao deles para beneficiar 02 governos amigos.

Ou seja, nossos impostos foram usados para beneficiar governos corruptos e desonestos que são amigos de causa do nosso presidente. Não podemos esquecer algo assim, pois sempre que esquecemos os políticos acreditam que aceitamos.

Novamente lhes digo o Lula não se esforçou para que a Petrobras subsidiasse combustível no Brasil, tão pouco se preocupou que Itaipu vendesse energia a um preço menor aos brasileiros, mas se preocupou e usou todo seu prestigio para beneficiar os governos amigos, em detrimento de nos brasileiros.


Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Você recebe bem as críticas?


Ola tudo bem. Gostaria de ouvir as criticas de vocês sob o blog!

È muito interessante falar sobre críticas, pois todos já sofreram ou fez sofrer com este fato, a palavra critica é associada a coisa ruim, pessoas críticas não são vistas com bons olhos, geralmente um crítico é alguém atento aos detalhes, observador da realidade e alguém com opiniões próprias, é uma pessoa capaz de identificar os pontos confusos, equivocados e distorcidos sobre os atos de alguém.

O lado negro do crítico é que é visto como o senhor de apontar os erros do outros, julgarem suas ações, identificar as falhas. O crítico nem sempre é justo?! Não! Existem muitas críticas infundadas, vazias, sem nexo. È preciso respeitar o gosto e ponto de vista alheio também! Ter um pensamento critico é não acreditar em tudo que se vê e analisar o mundo com visões mais abertas sem deixar-se levar pelo calor dos “modismos".

Não dá pra agradar todo mundo, dá pra você controlar seus instintos e pensar bem no que vai dizer para o outro, e questionar-se, "eu estou certo para criticá-lo?". Tomar cuidado com as palavras que vai usar é fundamental, presenciei várias situações onde a critica foi mal interpretada e teve um efeito desastroso, ai você pensa "pra que fui falar"!

Vendo de outro ângulo, sendo construtiva, você pode estar contribuindo para melhorarias, sendo bem fundamentada, as pessoas vão te ouvir, vao tentar evoluir no que foi criticado, então saiba criticar! Não seja omisso, por medo ou receio de não chatear ou parecer inconveniente, somente saiba criticar!

Críticas são benéficas, quando são construtivas, se forem bem colocadas e bem fundamentadas. Então se tem uma critica, positiva faça assim vou melhorando o blog a cada dia.

Abraço.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

terça-feira, 18 de maio de 2010

Preservação segundo as ONGs.


Faço um breve comentário hoje sobre outro tema, assim como as demarcações que falei na ultima semana, que esta na crista da onda para as TVs e ainda pra varias ONGs inescrupulosas que praticam um terrorismo moderno, onde se almeja não prejudicar uma pessoa ou um povo, mas prejudicar a justiça neste pais.

Vejo às vezes na TV uma propaganda do Greenpeace onde eles dizem claramente que “querem destruir 50% do que é seu”, usando uma imagem onde pessoas destroem metade de uma casa, fazendo alusão ao direito dos produtores rurais desmatarem 50% de suas áreas. Logo de inicio discordo desta afirmação, pois ela trata de maneira igual os desiguais. Expressando uma opinião fundada no senso comum.

Sempre vemos na mídia reportagens com imagens fortes, onde se afirma a todos os pulmões que a floresta esta sendo destruída, que não se pode fazer isso. Mas nunca vemos sequer por uma linha que os “destruidores da floresta” são pessoas simples, que vieram desbravar os sertões brasileiros, a custa e luta, muitas vezes enterrando sua vida e juventude no sonho de dias melhores. Reitero assim como na semana passada que estes produtores compraram e pagaram por estas terras.

O senso comum sempre diz que pagaram preço de banana por elas, rebato isso com uma pergunta quanto vale uma folha de papel? E quanto vale uma folha de papel com um projeto de Niemeyer? A comparação não é absurda quando lembro a Vossa Senhoria que as estas áreas de terras quando adquiridas não tinham estradas, nas cidades novas não tínhamos Hospitais, escolas, ou qualquer outra infra-estrutura, assim sendo quando adquiridas de fato as terras não valiam nada, o valor foi agregado com o desmatamento, a produção, e o suor de cada pessoa. Na minha cidade Juína (que eu adoro) absolutamente tudo tem iniciativa dos munícipes (fórum, ginásio de esportes, câmara, enfim tudo) afinal quem não se lembra das rifas e arrecadações.

Tenho idéias ou sugestões para quem de fato queira preservar o meio ambiente, a principal delas é que se crie um imposto cobrado sobre a conta de energia que seja convertido a pagamento pelo serviço ambiental que prestam os produtores rurais. Afinal se quem mora em são Paulo precisa do oxigênio produzido por uma propriedade rural, compra e paga por um produtor. Nada mais justo que esta pessoa pague por isso. Assim respeitaríamos tanto o direito daquele que vive em uma metrópole respirar quanto daquele que vive em uma área rural ter seu direito a propriedade respeitado.

Novamente se falando de ONGs defendo duas teses, a 1ª não sabem o que falam, e por isso aproveitam o dinheiro europeu que as guarnecem para prejudicar quem de fato cuida do meio ambiente. A 2ª elas agem com uma total má-fé, pois tentam agravar com conversa um direito liquido e certo de quem adquiriu uma área para produzir, pois concordo em discutirmos o meio ambiente, desde que se reflorestem as margens do Mississipi e ainda as margens do rio Sena.

Geralmente vemos ONGs que com recursos financeiros da Europa e mesmo dos EUA defendem o fim do desmatamento e da poluição no Brasil, com campanhas criativas e as vezes ate engraçadas. Todavia os mesmos países que financiam estas campanhas não têm institutos que no Brasil são tidos como leis inabaláveis ou como dizem os jornalistas (leis que pegaram) cito como exemplos: reserva legal, Área de Preservação Permanente mata ciliar, Reserva Legal, dentre outras.

Fácil é uma ONG como a que citei antes, financiada pelo capital europeu vir dar pitacos na ecologia do Brasil. Afinal que tem a perder caso o Brasil seja feito uma reserva ambiental por inteira??? E os brasileiros eu e vc expatriados para o Alasca??

Na próxima terça falarei sobre o interesse econômico que se esconde no mito da Amazônia intocável e da preservação no brasil. Nele vou expor o que acredito serem os reais interesses das ONGs e de seus financiadores.

Ate lá queridos amigos.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

terça-feira, 11 de maio de 2010

Povos indígenas;


Vendo a vertiginosa moda atual onde ser criam reservas em varias regiões do Brasil. A exemplo da reserva indígena Manoki na cidade de Brasnorte, decidi escrever um pouco sobre isso, de imediato digo que não se trata de um texto com redação cientifica, logo fundamento algumas idéias as demais caso vc queira saber mais, mande a indagação nos comentários e lhe envio fontes e matérias sobre o tema e especificamente sobre sua divida.

É interessante analisarmos os fatos que levam à demarcação de terás indígena. Pois em no processo administrativo que finda coma possível demarcação, que é feito as escuras, quem emite parecer técnico e decreta a área é a FUNAI, normalmente substanciada e apoiada por ONG’s que com seus interesses obscuros trabalham constantemente para que as áreas seja demarcadas. A FUNAI não só faz o parecer técnico, como demarca e cria a reserva, cabendo ao presidente homologar a área, ou seja, a FUNAI mesmo sendo parte interessada produz as provas (que interessam a ela), fundamenta a necessidade de se criar a reserva indígena (muitas vezes com Grupos de Trabalhos feitos em um gabinete de Brasília patrocinado por uma ONG) e ao final cria que geralmente é constituída sobre vicio de materialidade das provas.

No estado de Roraima a cerca de um ano foi crida a reserva indígena Raposa Serra do Sol que abrange área imensa, sendo uma das maiores terras indígenas do país, com 1.743.089 hectares e 1000 quilômetros de perímetro. Esta reserva de forma vergonhosa foi criada sobre terras férteis, vendidas pelo estado aos lavradores daquela região, que compraram e pagaram, irrigaram boa parte dela e ali produziam Arroz, que sustentara a região, com emprego e geração de impostos, e ainda tornava a Região Norte do Brasil auto-suficiente, neste cereal.

Concordo que os povos indígenas têm sim sua tradição e cultura, concordo ainda que estas devam ser preservas e mantidas a todo custo. Ocorre que de fato vemos acontecer no Brasil um falso protecionismo aos índios. Onde geralmente ONG’s mal intencionadas andam pelos corredores de Brasília com reservas indígenas no papel procurando um deputado ou senador que queira de fato patrocinar-las. Normal é que estas entidades se preocupem apenas com a criação da reserva, sendo que após isso assim como aconteceu no Xingu os índios são jogados a própria sorte, muitas vezes para não dizer geralmente ficando sem qualquer apoio e ainda subnutridos.

Vemos claramente estes fatos no MS onde os índios com uma reserva indígena imensa passavam fome inclusive com muitas crianças morrendo de desnutrição, e posteriormente a ONG que “cuidava” dos índios se viu envolvida em uma rede de corrupção, desvio de dinheiro e superfaturamento, de medicamentos e comida.

Volto ao caso de Roraima, estive La, em Pacaraima município que deixou de existir uma vez que ficou ilhado por um reserva indígena. Tinha-se uma cadeia de produção de arroz onde se plantava, colhia, beneficiava, dava-se acabamento ao grão, embalando e quanto era enviado a outras regiões estava pronto para o consumo.

Esta cadeia toda foi desfeita, pois a FUNAI, auxiliada pelas ONG’s que ali estiveram, por entidades religiosas e outro parlapatões conseguiram implantar a idéia de que deveria ser criada a famigerada reserva.

Consegui-se com esta demarcação desagradar os índios que em sua maioria tinha sua renda mantida pelo comercio e pelas cidades constituídas naquilo que hoje é reserva, assim como, os arrozeiros que compraram e pagaram suas terras ao estado de Roraima ainda na década de 60 inclusive com a FUNAI a época certificando a todos que não tinha interesse em criar reserva na região.

E mesmo com tantas garantias do estado os produtores perderam suas terras, digo perderam por que ou agora estão em um processo judicial que duraram décadas ou foram indenizados a um valor viu, muito aquém daquele que de fato compensariam pelos valores das terras.

Para encerar e o texto não ficar muito extenso; arremato com um pensamento, o critério utilizado para a demarcação naquela terra foi o “Jus soli”, ou seja, a reserva foi demarcada pq naquela terra a um tempo que pode ter sido 10.000 anos existiram índios.

Sabendo que no Brasil todo, existiam índios antes do descobrimento é real a hipótese de em um futuro próximo demarcarem uma reserva ai na sua cidade, que englobe na área demarcada a sua casa. Muitas vezes vemos um problema tão longe e ele na verdade esta ao nosso lado.

Abraço.

Duvidas? Comente.

Foto: http://www.jacarebanguela.com.br/2009/06/24/uma-verdade-cuiabana/
Saiba mais em: http://veja.abril.com.br/050510/farra-antropologia-oportunista-p-154.shtml


Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

se ver a barba de alguem pegando fogo, coloque a sua de molho.


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa! Há uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi então até o porco e lhe disse:
- Senhor Porco, há uma ratoeira na casa, uma ratoeira...
O porco disse:
- Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar.
Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
- O que Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não Senhora Vaca... Respondeu o rato.
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro sozinho.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.
E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital era grave, porém por um milagre se recuperou e voltou para casa, mas com muitos cuidados.
Saúde abalada nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os parentes, amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher se recuperou e o fazendeiro feliz da vida resolveu dar uma festa, matou a vaca para o churrasco...

MORAL DA HISTÓRIA:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema (tendo seus direitos feridos) e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando existir uma ratoeira todos correm risco. Afinal o que hoje prejudica outrem amanha pode prejudicar-lhe.

(Fonte: http://catequistasheila.blogspot.com/)

sábado, 8 de maio de 2010

Direito ferido de morte.


Tente entender isso.

Na década de 60 inicio de 70, o Brasil passava por uma época complicada, precisando de dinheiro para investir na região sudestes e ainda ocupar as áreas inóspitas deste pais com lavouras e campos foi a política do “integrar para não entregar” pois havia um receio real de que as terras brasileiras fossem invadidas pelos visinhos por estarem abandonadas.

Neste qüiproquó político e social o iluminado presidente Castelo Branco criou o “ovo de Colombo tupiniquim” onde a partir de então se venderiam as terras inóspitas aos agricultores e de uma só vez ocupava-se o cerrado e a floresta arrecadando ainda valores com a venda das terras.

Vieram para o eldorado. A partir daqui falo especificamente do Mato Grosso. A extinta CODEMAT hoje INTERMAT vendeu estas áreas, emitindo aos compradores Títulos que puderam ser escriturados. E desde então ficaram os agricultores legalmente como possuidores das áreas. Nesta época a CODEMAT exigia que para ser emitido o titulo fosse desmatado no mínimo 20% da área podendo por lei chegar a um desmatamento de 50%. Caso contrario o contrato de compra e venda entre órgão publico e comprador seria cancelado. Os valores obtidos com as vendas de terras na Amazônia legal em Mato Grosso dentre outras coisas financiaram a construção do Centro Político Administrativo, isso mesmo o CPA em Cuiabá na avenida de mesmo nome.

Tinha-se a época neste estado um surto de malaria inimaginável nos dias de hoje, onde a SUCAN (órgão federal), profetizava e exigia que os agricultores desmatassem as beiras de rios, pois assim os mosquitos que transmitem a malaria teriam uma resistência em se proliferar.

Todos que vieram aqui produzir assim fizeram, desmataram 20% “no mínimo” de suas áreas, como exigia a CODEMAT desmataram a beira de rio, buscaram junto ao IBDF regularização para suas áreas. E ficaram produzindo de acordo com aquilo que os governantes obrigaram.

Após tudo isso. No inicio dos anos 90, Tivemos uma mudança (veja que esta mudança não reconheceu o direito adquirido, a segurança jurídica, a lógica ou mesmo o bom senso).

Onde foi criado o IBAMA, em primeiro plano fica encarregado de fiscalizar e licenciar os empreendimentos rurais em nosso estado. Poder este que posteriormente foi denegado a SEMA-MT., que desde então fiscaliza e pune os agricultores pelo passivo e ativos ambientais.

Peço vossa atenção, pois a parti de agora, a conversa vai parecer causo de louco.

Com a titularidade da SEMA-MT., para Licenciar as propriedades, Iniciou processo de legalização ambiental que se rege pela seguinte ordem.

Aqueles que desmataram qualquer área será multado (mesmo sendo autorizado e obrigado a época pela CODEMAT). Aquele que desmatou beira de rio (lembra da SUCAM) também é multado, obrigado a se comprometer com um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se obrigando não desmatar mais nada, e por fim deixar regenerar a área e ainda em alguns casos a cumprir um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) onde o agricultor tem que reflorestar as beiras de rio, com arvores nativas, cercar e zelar para que nada aconteça.

Ressalto que todas estas condenações recaem sobre aquele que fez exatamente o que era ordenado pelos órgãos competentes a época (SUCAN, CODEMAT, IBDF). E tais penalidades não recaem somente em grandes agricultores, ou fazendas imensas, mas sim em toda e qualquer área rural, que tenha qualquer atividade agrícola. E pasmem Vossa Senhoria esta mesma regra é usada, por exemplo, para que m em 1600 teve um beira de rio desmatada na Bahia para o plantio de cana de açúcar.

Veja Ilustre que todas estas penalidades se fundamentam e baseiam-se em uma medida provisória, alguns decretos, um código florestal que se levado ao extremo deixaria que se produzisse no Brasil em uma área menor que o estado de São Paulo.

Peço, portanto que não se deixe levar pela mídia ou pelo senso comum, questione, critique, pense se de fato estamos fazendo o melhor por este pais com estas leis, que se sobrepõem umas as outras e pesando (onerando) o alimento que colocamos em nossa mesa a cada dia.

Agora faço minhas as frases do Deputado Federal Giovanni Queiroz (PDT/PA).

Pense neste texto; quando você comer arroz produzido nas áreas alagadas do RS (APP); quando você tomar café produzido nas encostas de SP e ES (APP); quando você tomar vinho produzido com uvas colhidas nas encostas de SC (APP); ou mesmo quando for vestir roupa de algodão, produzido no cerrado desmatado do centro oeste.

Um velho amigo me dizia quando alguém estiver sendo prejudicado fique esperto. Imagine que hoje não respeitam o direito de quem comprou e pagou terras no Brasil, sobre a desculpa do ambientalismo, no futuro podem não respeitar seu direito a salário ou a aposentadoria, sobre a desculpa de um socialismo.

Abraço, tema tenso.
Duvida comente, se puder respondo
Se não estudo e tendo responder.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Leviathan


O Leviathan e a contemporaneidade das idéias de Hobbes.(Texto alheio e ótimo.)

A formação do Estado Moderno deu-se em meados do século XV, a partir da queda do Feudalismo - sistema econômico, social, político e cultural vigente na Europa durante a Idade Média - em decorrência do Renascimento Comercial na periferia das cidades, chamadas “burgos” . Segundo relata a História, a unificação do Estado efetivou-se através de um pacto feito entre os reis e os burgueses - comerciantes dos burgos - numa aliança de poder e capital, resultando na centralização do poder monárquico.

Buscou-se , portanto, uma base teórica para que o Feudalismo cedesse ao Absolutismo, cuja característica principal era a concentração do poder e autoridade na pessoa do rei e, por fim, a completa identifiação entre este e o Estado. Era preciso, entretanto, desenvolver uma base teórica capaz de fornecer uma justificativa e legitimidade ideológica às práticas políticas do Absolutismo, tendo essa base sido desenvolvida por filósofos como Jean Bodin, Hugo Grotius, Jacques Bossuet e, por fim, Thomas Hobbes, cujas idéias serão analisadas.

Jean Bodin, assim como Hobbes, defendia o direito divino dos reis, na doutrina da soberania do Estado, entendida como sendo “ o poder supremo sobre os cidadãos e súditos, sem restrições determinadas pelas leis ”. Segundo ele, a autoridade do rei era concebida por Deus, cabendo aos súditos tão somente a obediência passiva.

Hugo Grotius, um dos fundadores do Direito internacional, escreveu a tratado “Do Direito da paz e da guerra” , onde afirmava que a ordem interna da sociedade só poderia ser preservada pelo Estado através da autoridade irrestrita do soberano. Bossuet, por sua vez, escreveu “ A política inspirada nas sagradas escrituras” onde formulou a doutrina do Absolutismo do direito divino, segundo o qual, o rei era o representante de Deus, justificada na máxima : “ o trono real não é o trono de um homem , mas o trono do próprio Deus ”.

Hobbes, por sua vez, buscou justificativas para o absolutismo a partir da concepção de que os homens saíram da barbárie e chagaram a um acordo, delegando o poder ao rei e estabelecendo assim a ordem. Em seu livro o “Leviathan ” afirmava que, no estado de natureza imperava originalmente “ a guerra entre todos contra todos” , que para por fim a essa situação de violência e anarquia, os homens firmaram um pacto, “ o contrato social ”, renunciando à liberdade em troca da segurança oferecida pelo Estado, cuja soberania sobre os súditos tornou-se absoluta.

O Estado - na visão de Hobbes - assemelha-se a um gigantesco homem artificial , o Leviathan , do qual o poder absoluto é a alma. Ainda, fundamenta suas bases em sustentar a forma ideal de governo como sendo a Monarquia, justificando no entendimento de que “ toda comunidade oscila entre dois perigos, a anarquia e o despotismo, e como esse é preferível àquela, o monarca pode ser um déspota, de qualquer modo deve enfeixar em mãos o poder total e indiviso ”.

Relevante é o pensamento de Hobbes expondo no Leviathan a idéia de que no “estado de natureza , os homens eram todos iguais e tinham os mesmos direitos, a natureza se incumbiria de dar tudo a todos, inexistindo limites em relação ao exercício da liberdade de cada um, a não ser a liberdade dos outros, o estado de natureza é o de guerra de todos contra todos” em que o homem se comporta como se fosse o “ homo homini lupus” 1.

Profunda é a análise de Hobbes, enfatizando e fundamentando os porquês da discórdia entre os homens, a competição pela sobrevivência, a desconfiança e a vaidade que os tornam inimigos na conquista da reputação ou do reconhecimento.

Salienta-ae os reflexos da filosofia de Hobbes e, especialmente, sua teoria a respeito da origem contratual do Estado, que exerceu profunda influência nos pensamentos de J.J. Rousseau e de Kant, assim como nos dos enciclopedistas em geral, contribuindo assim para preparar, no plano ideológico, o advento da Revolução Francesa.

Inegável, portanto, o caráter eclesiástico que permeavam o pensamento dos teóricos do Absolutismo, neste perfil Hobbes fundamentou e versou a respeito da sujeição do homem a uma lei natural “diante de um Deus e de um monarca, os quais tudo podiam na decisão holística entre o bem e omal” .

Analisando um trecho do “Leviathan” evidencia-se um aspecto de relevante valor, tais quais a contemporaneidade de algumas idéias de Hobbes no que diz respeito a teoria dos contratos vigente no ordenamento jurídico.Com isso verifica-se que a Filosofia ultrapassa as barreiras do tempo, uma vez que trata de assuntos relacionados à vida . Podem os pressupostos teóricos sofrerem mutações, entretanto, a essência permanece intacta no decorrer da História.

A partir da análise textual verificou-se, preliminarmente, a correlação conceitual de onde os contratos eram tidos como sendo “ uma transferência mutua de direitos” trazendo à tona o aspecto da bilateralidade dos contratos atuais, tendo sido acrescentado o cunho patrimonial , imprescindível, no direito positivo vigente.

Influenciados pelos dogmas religiosos atribuídos ao Absolutismo nominavam o descumprimento do contrato como violação da fé o que, em parte ,subsiste até hoje, conhecido pelo Princípio da boa fé caracterizando-se pelo descumprimento da prestação e consequente inadimplemento.

Em relação à forma do contrato encontarm-se tangentes a idéia de ser ele tácito ou expresso, segundo a manifestação da vontade ,atrelada à obrigatoriedade da convenção. Permanece inalterável a inadmissibilidade dos testemunhos sob coação - explanado muito bem por Hobbes - tendo sido, inclusive, erigido a garantia constitucional.

Versa ainda, Hobbes, a respeito da impossibilidade da prestação, da mesma forma em que , hoje, o ordenamento dispõe sobre contratos impossíveis. Segundo a remissão da obrigação , o “Leviathan” discorre sobre a liberação dos contratantes em duas formas: em sendo os pactos cumpridos ou perdoados, aasemelhando-se à idéia da irretratabilidade contratual em vigor.

A partir das idéias expostas concluí-se que , inevitavelmente, há uma interligação entre o pensamento de Hobbes e o perfil delineado no ordenamento jurídico atual , o que não invalida o fato de haver também pontos de heterogeneidade entre este e aquele. Hobbes defendia que os contratos pactuados onde ninguém cumpria a sua parte era nulo, sabe-se atualmente que, a inexecução contratual não acarreta em nulidade e, ao contrário, a um direito de pleitear o provimento jurisdicional a partir da Ação de Perdas e Danos.

Em relação à obrigatoriedade dos contratos à época do “leviathan” prevalecia o temor dos súditos em relação ao monarca, o que é impróprio aos dias de hoje onde está firmada a idéia da democracia e da autonomia da vontade, tornando nulo qualquer ato decorrente de coação. Sendo .portanto, imprescindível o consentimento dos contratantes para a efetivação do contrato.

Dissoante da concepção atual, o entendimento de Hobbes versa que, na condição da natureza, todo homem é juiz, entretanto esta visão foi, sobremaneira, reestruturada, cabendo tão somente ao Estado exercer a função jurisdicional.

Em sendo Hobbes um dos corifeus do jusnaturalismo, incontestável a influência desta escola em seu pensamento - em especial no “Leviathan” - no que diz respeito a sua doutrina que fundamenta-se nos seguintes pontos básicos: a natureza humana como fundamento do Direito, o estado de natureza como suposto racional para explicar a sociedade, o contrato social e os direitos naturais inatos.

Com base no entendimento de Thomas Hobbes, chega-se a conclusão de que o poder, no decorrer da história sempre esteve ligado a dogmas , buscando-se justificativas para o exercício das próprias razões. Com base numa ideologia de poder, os homens tendem a usurpar os valores preestabelecidos , muitas vezes se valendo de um Estado de falsa democracia onde “ os fins continuam a justificar os meios” , resultando no entedimento de que “ L’homme est né libre, et partout il est dans les fers ”.

1 - “ O homem é o lobo do homem ”

2 - “ O homem nasceu livre, e por toda parte estará ele acorrentado”

[ Luciana Costa ]
Advogada. – Especialista em Direito Público – Humanista.

fote: http://www.gostodeler.com.br/materia/4974/O_Leviathan_e_a.html

Tenho poucos, mas fieis amigos.


O Valor da Amizade

Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?

Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos, em volta há situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.

Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença traz de volta o sol a brilhar em nossa vida.

A simplicidade das brincadeiras pueris, da conversa informal, momentos de descontração que muitas vezes pode ser numa conversa rápida ao telefone, no vai e vem do dia ou da noite, no ambiente de trabalho ou de escola, enfim, em qualquer lugar a qualquer hora.

Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação que como em qualquer outro relacionamento, passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais.

Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão, às vezes por insegurança, por ciúme, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados, acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco.

Podemos comparar esse elo de amizade ao tempo que passa por alterações climáticas constantemente, mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer, compartilhar momentos, que se desenvolve uma amizade.

Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.

Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a sua experiência conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar.

São eles também que nos chamam a razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar, compreender.

Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudade, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido.

É na amizade verdadeira que encontramos sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade.

Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir.

Sandra Quevedo Demarchi Nogueira

Agradeço a cada amigo.
Ainda em tempo, deixo uma frase que gosto.
“Amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro” (Eclo 6, 14).

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

escolha o que gosta.

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