Já há alguns anos, talvez ainda resquício da ditadura, é
normal ver uma “relativação” dos crimes, tal fenômeno torna aceitável, ou
esconde a pratica de um crime, se na repressão houver alguma pratica que fira o
politicamente correto.
Vale um adendo, quando se diz que não enquadra no politicamente
correto, quer se dizer aquilo que não é fofo, que não é gutgut (uma pequena
dose de esculacho), que obedece disciplina e hierarquia, que pune ou que
condena quem esta na moda.
Assim, se posicionar contra o soldado que prende aquele que
invadiu uma casa por não ter onde morar, contra o guarda municipal que conteve
o baderneiro que destruía o bem publico ou contra o politico que fala a verdade
que ninguém quer ouvir, “cotas raciais não deviam existir” se torna Cult,
afinal de contas é sempre mais fácil defender o liberalismo a se opor a
facilidade, ainda mais quando você pode se opor ao sistema, ser “revolucionário”,
quem sabe no futuro ate pleitear uma indenização.
Desta forma, se vê a policia, ou quem se opõe ao marasmo do
politicamente correto, “crucificado”, pois esta agindo de maneira rude, ferindo
direitos alheios, mas é de se pensar, como então pode agir aquele que defende a
lei, a moral e os bons costumes diante de “politicamente corretos” que praticam
ilegalidade, jogando-lhes flores é que as autoridades não podem ficar.
Marquei como texto, mas seria um pensamento, porem não me julgo bom o suficiente para rotular como um pensador.