quarta-feira, 4 de maio de 2011

Quase uma Operação Condor.



Que os Estados Unidos da America são a maior potencia do mundo, com poder bélico incomparável e ainda que esta constantemente preparado para a guerra como nenhum outro povo do mundo, ninguém discute, eles não só são treinados e armados como praticam e usam tudo aquilo que sabem e podem.


Talvez a única guerra que tenham os EUA perdido foi a do Vietnã e perderam por não tem um motivo para estarem nela, pois se tivessem qualquer interesse real, com toda força e poderio que tem para a guerra com certeza venceriam, uma velha frase usada por muitos diz que uma nação só conquista de fato a soberania quando tem poder bélico, podendo defender invasões ou seus ideais com a força.

No Brasil onde ainda se tem um resquício, advindo da ditadura, e muitos acreditam que a força militar é mais opressora que garantidora de direitos, prova disso é que basta se pegar qualquer jornal e ler a coluna policial onde a Policia Militar é constantemente confundida com os bandidos que ela tenta combater o Exercito vem já a décadas sendo extinto, com corte de verbas, de orçamento, com a desvalorização daqueles que optaram por serem militares de carreira.

Faz pouco tempo se via na política o saudoso Enéias, mais saudoso por sua vida privada que pela vida publica, dizer que a solução para o Brasil ser respeitado era construir a tão falada bomba atômica, pois somente as potencias que tem tais instrumentos de fato são respeitadas e podem conversar de iguais.

Bem com a morte de Enéias tal argumento caiu em desuso não sendo sequer questionado na ultima eleição para presidente, e novamente os políticos venderam a idéia que o Brasil é um país pacifico e que não tem pretensões militares ou interesse em se armar.

Bem voltando aos Exercito dos EUA ele é sim necessário para aquele país, não para dar cabo das guerras que se envolve, mas para garantir a segurança interna da nação e principalmente para servir de parâmetro, pois um estado que tem instituições fortes, bem treinadas e com os demais subsídios para garantir que aconteça aquilo que é necessário,

Bem a partir daqui este texto não vai falar bem do exercito americano, tão pouco daquele país, mas vai sim explanar sobre o acontecimento ocorrido no ultimo domingo, 01 de Maio, onde o homem mais procurado no mundo todo e pelo qual pagava governo americano uma fortuna U$ 25.000,00 (vinte e cinco milhões de dólares) por informações que levassem ao paradeiro do saudita, bem para não dizer que o texto enaltece de mais os americanos Osama não será tratado aqui como terrorista.

Mas é de questionar amigo leitor a que ponto chegou o exercito americano, montando força tarefa e matando gente em território paquistanês, isso beira o absurdo, não pode um país por mais evoluído ou por maior que seja seu poder bélico adentrar em solos alheios, com jagunços dignos de contos de ariano Suassuna e dos cangaceiros do sertão nordestino que invadiam casas para roubar pessoas e matar aqueles que eram contra seus pensamentos e ideais.

Certo é que concordam a maioria das pessoas que Osama tinha que ser barrado porem é de fato justo ou mesmo leal o que aconteceu ali? No mínimo a soberania do Paquistão e vários tratados de direito moderno foram feridos, e qualquer pessoa que faça uma análise um pouco mais fria não pode aprovar o que aconteceu com Osama, pois o exercito americano subsidiado em uma guerra contra o terror não pode fazer aquilo que bem entende.

Se você não sabe o que é Operação Condor, busque no Google ok.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

escolha o que gosta.

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