terça-feira, 22 de março de 2011

Com apatia não se cria um grande país.

Na ultima semana o assunto do momento foi a visita do presidente americano Barack Obama ao Brasil a mídia noticiou, o fato, por almas vezes se juntaram grupos pessoas e empresários em Brasília e no Rio de Janeiro para aplaudirem ao homem mais poderoso do mundo, como não podia deixar de ser muita rasgassão de seda, bajulação e expectativa quanto vinda dele ao Brasil, porem todos os anseios foram frustrados face a ele não ter feito nada alem do protocolo, ou seja do mínimo possível.


Tal comportamento dava a entender que a relação entre as duas nações está na mais perfeita ordem e que só haviam flores a serem comemoradas e dadas entre os governantes do Brasil e dos EUA, porem devem as autoridades ter esquecido de alguns detalhes sem importância como o fato de o Brasil estar se mostrado uma oposição ao modo americano de ser, com o apoio que claramente o governo brasileiro constantemente declara a ditadores ou ainda o notório incomodo que causa ao Brasil a insistência dos os americanos nas barreiras comerciais e nos subsídios.

Passado o efeito pirotécnico de tal visita resta agora analisar o efeito pratico disso tudo, não deve o povo brasileiro ser antiamericano, porem não pode também aceitar ser tratado como um país menor e sem importância política e estratégica para o mundo, o governo americano precisa entender que o Brasil exige que ele pare com a política da boa vizinhança e de dar tapinhas nas costas e acene para o Brasil com uma proposta seria e real onde o Brasil colha algum beneficio pela liderança que alega ser.

Passados os 08 anos do governo Luiz Inácio, o Brasil tem um poder político menor que tinha em 2003, mesmo sendo uma das maiores democracias do mundo convive paulatinamente com a corrupção, com abuso de poder e de autoridade dos governantes, bem como com uma insegurança jurídica que assola os investidores que ora tem medo de uma intervenção militar, ora tem medo de uma ditadura comunista se implantar em solo tupiniquim.

Porem vendem os políticos, e a mídia brasileira, uma idéia de que o Brasil é uma potencia, talvez tal idéia se deva ao fato de o próprio Obama ter intitulado o ex-presidente brasileiro de “o cara”, porem que potencia é está? Se pensar o leitor qual foi a vantagem, política ou econômica, que adveio ao Brasil, após o titulo de potencia passar a lhe acompanhar.

É de se questionar será que de fato vale a pena ter tal honraria? Veja bem todas as mediações que tentou o Brasil fazer, seja tentando pacificar conflitos ou amenizar crise política restou infrutífero, basta puxar na memória os conflitos entre Irã e EUA, ou entre Honduras e a ONU ou ainda entre a Colômbia e a Venezuela. Em todas as crises o Brasil entreviu tentando mediar foi motivo de chacota, pois não tinha condição política, ou força bélica para forçar uma negociação.

Um país pode ser grande por vários motivos, pela extensão territorial, pela produção, pelos seus pensadores e por suas artes. O grande país se diferencia dos outros pelo fato de seu povo e governantes saberem aproveitar as chances que têm, porem não há como um país ser grande com um povo medíocre, pois o país é aquilo que seu povo faz e agi para ter.

Caso o Brasil queira de fato ser um grande país, deve de imediato seus governantes e povo pensar como o povo de um grande país, deixarem de se preocupar mais as coisas externas e se preocupar muito mais com o povo desta terra e a situação do brasileiro, pois nenhum país é grande para mediar religiosos que querem apedrejar mulheres no Irã, antes que consiga evitar que seus jovens fiquem entregues ao cracks.

Enquanto o Brasil não se organizar não pode ser uma grande nação, primeiro passo para alcançar o sonho de ser uma grande nação é dar para seu povo condição melhor de vida, e deixar de se sujeitar a qualquer ingerência de qualquer grande país pois antes de tudo para uma nação ser grande tem quer ter soberania.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

se voce veio ate aqui e leu este texto, comente, se nao aqui no blog, comente por email.
confesso que achei ele pessimo, mas seu comentario vai ratificar ou retificar o que penso.
abraço e obrigado.

escolha o que gosta.

#ficaadica (5) Juína (7) texto (106)