terça-feira, 12 de abril de 2011

Antes de se render, é dever lutar. Gostaria que você lesse e comentasse este texto, se não quiser aqui comente por email.


Este texto será feito em forma de uma historia, praticamente uma parábola, veja que na primeira parte do texto só estará sendo tratado de suposições e serão hipóteses tudo aquilo que é descrito, bem imagine Ilustre Leitor que em um país tropical imaginário as Leis ambientais que não condissessem com a realidade vivida pelo povo estivessem impedindo a produção de alimentos nas terras férteis lá existentes.


Qual seria a reação do leitor caso hoje os produtores rurais daquele país que lutam pelo direito de produzir em suas terras, resolvessem se armarem e com varias iniciativa populares criassem três frentes de luta para defender o direito sagrado de tirar da terra sustento, direito este que é garantido na Constituição Federal daquela pátria sobre o nome de função social da propriedade agrícola.

Instalada a força revolucionaria os lavradores dividiriam sua luta em três frentes a primeira que invadiria bancos e roubando dinheiro com o qual se pagaria as dividas dos produtores, uma segunda que seqüestrando políticos e pessoas influentes obrigaria o governo e as grandes mídias a ouvir os guerrilheiros e a ultima frente formasse uma rede de logística, dando apoio as duas primeiras iniciativas e ainda arrebanhando novos seguidores a causa daqueles que se dizem injustiçados. Seriam uma guerrilha tão quais as FARC’s.

Estando constituída a nova força, formada por produtores e defendidas por aqueles que acreditam ser necessário que o país produza alimentos e ainda por aqueles que se alimentam todos os dias, alem daqueles que acreditam que a produção garante no mínimo renda população e impostos aos cofres públicos, alem de garantir com alimento barato, a segurança alimentar de 30 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza.

Entidades como Associações Classistas, Centrais de Trabalhadores no campo e daqueles que beneficiam a produção rural também aderem a defender a causa dos produtores. Estando constituído e representado por muitas autoridades inclusive com a frente ruralista no poder legislativo já tendo defendido a idéia da nova força, o Governo Federal não mais poderia fazer vista grossa aos produtores.

Já em um caminho sem volta e com receio de ter sua credibilidade ou poder tirado pelos produtores o Governo Federal resolve então criar uma grande reserva ecológica que abrangeria varias áreas de produção, usando uma policia especial, algo como uma Força Nacional de Segurança Pública para retirar os produtores, prendendo e segregando aqueles que defendem a liberdade de produção.

Como os produtores são despreparados e sem apoio, o Governo Federal repreenderia e conseguiria vencer o levante popular, obrigando o movimento a se desfazer, porem a sociedade após ter conhecimento e sabendo que a causa defendida pelos produtores é justa e necessária, passaria a defender também a causa e passados 30 anos, por exemplo, a liberdade de produção seria reconhecida, com normas e regras claras.

Assim sendo os mesmos produtores que antes eram considerados terroristas e agitadores ingressariam nos tribunais, alegando terem sido injustamente caçados e condenados, com uso de força excessiva, pedindo, e ganhando, uma justa indenização e pensões vitalícias tanto para aqueles ainda vivos quanto para os que tiveram suas vidas ceifadas defendendo a causa do direito a produção.

Voltando a realidade, como foi dito no inicio, este texto até aqui foi escrito usando uma revolução hipotética, mas sempre é necessário lembrar que no passado houve em solo brasileiro, uma revolução muito parecida com esta, onde as pessoas lutavam pelo direito de votar, de eleger seus governantes e de ser livre e querendo o fim, dentre outras repressões, da famigerada censurar.

Talvez o texto esteja um pouco confuso, mas sintetizando a idéia, ele quis expressar a você leitor o quanto uma opinião ou versão pode ser interpretada de maneiras diferentes ou ainda como as pessoas, e a sociedade, com o passar do tempo mudam seus entendimentos transformando algo que é tido como 100% verdadeiro em uma meia verdade ou ainda uma total mentira descabida.

Porem o povo como cabeça pensante que é não pode se deixar levar, seja, pelo radicalismo ou ainda pelo comodismo, pois sempre que isso acontece, as pessoas abrem mão do direito e dever de pensar, aceitando aquilo que lhe é imposto como uma verdade suprema, tão qual a vaca que vai ai frigorífico e encantada com as luzes acaba nem mesmo se atentando para um abate próximo, o povo que acredita em frases bonitas e idéias novas, sem sequer questionar se de fato aquilo é necessário ou verdade, é reprimido.

Este texto não foi feito para dizer quem estava certo a época da ditadura ou julgar os rumos que tomou a política e o Brasil desde então até os tempos atuais, porem necessário se faz pensar leitor se de fato a idéia que o governo lhe vende enlatada, e como sendo o ovo de Colombo, é a melhor para você, sua família e seus filhos, pense se foi isso que você idealizou para o hoje e ainda para o futuro.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

escolha o que gosta.

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