quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mudança do Código Ambiental.


Bem hoje quero falar de algo que esta, digamos, que na crista da onda nos últimos dias.
A votação do “novo” código florestal brasileiro muito se discute e fala-se sobre o tema com movimentos sociais e ONG’s tratando-o como o apocalipse ambiental e o fim dos tempos antecipado. De fato é um assunto muito conturbado, pois envolve uma quantidade enorme de problemas e não menor quantidade de interesses. desde as ONGs que “defende” a floresta com protestos na ponte Rio Niterói, ate os grandes cartéis internacionais que querem onerar ao máximo a produção no Brasil querem ser beneficiados neste projeto.
Envolvendo temas como Área de Preservação Permanente, encostas, áreas alagadas, florestas, produção, desmatamento, desenvolvimento da Amazônia legal e dos povos que vivem no bioma amazônico. Confesso ser a favor da reformulação do código ambiental, e entendo ser necessária a mudança, dentre outras coisas quero que sejam consolidadas as áreas já antropizadas, e que deixe a produção aumentar no Brasil com o famoso selo verde, uma vez que só aqui de fato temos reserva legal e uma real iniciativa de diminuição do Co² emitido. Então produzimos de maneira sustentável.
Quando ouço na Radio CBN uma propaganda da ONG SOS Mata Atlântica, que anuncia como uma nota de condolência a reforma do código, fico decepcionado com uma atitude covarde e que coloca o senso comum contra aqueles que tentam a todo custo produzir neste país que precisão ter uma segurança jurídica por menor que seja para continuar trabalhando.
Não podemos ficar de braços cruzados, assistindo nosso futuro ser prejudicado novamente por quem não tem compromisso com este pais. Já falei algumas vezes aqui sobre a importância de se produzir alimentos no brasil. Cito aqui um exemplo de como estamos sendo tapiados por estas ONGs e movimentos sociais que são tão contra a reforma do código florestal.
Em tempos de copa na áfrica, vemos muitas luzes, ilusões, nos é vendida a imagem de que tudo lá é perfeito. No entanto em um continente rico, onde se tem terras férteis, se produz ouro, diamante, petróleo, aço, cobre dentre outras coisas. O povo é miserável, vivendo muito abaixo da linha da pobreza, com maior índice de infecções pelo vírus da AIDS no mundo. Quem é rico pode viver vida de milionário enquanto o povo vive paupérrimo. E o único motivo disso é que o povo africano não tem uma vontade própria, pois o mundo impõe a eles aquilo que é mais conveniente aos países ricos assim como querem impor ao Brasil o ônus de todo problema ambiental do mundo.
Aqui corremos um risco imenso de acontecer o mesmo, pois quanto menos se produzir no Brasil, quanto maior a barreira ambiental maior será o valor do alimento, a Europa pode comprar alimento caro afinal lá o alimento é subsidiado enquanto. Deixo, portanto a pergunta, seremos capazes de pagarmos o preço do alimento que o europeu paga ou ficaremos como a áfrica passando fome em um país rico.
Abraço ate a próxima.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

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