terça-feira, 15 de março de 2011

Passadas as promessas da campanha, as luzes do fim de ano e as plumas do carnaval, agora é hora de governar.


Nos primeiros dias de governo federal neste 2011, vê-se a Senhora Presidenta, como ela gosta de ser chamada, trabalhando, impondo seu jeito de governar. Bem menos falastrona que o Ex-presidente e governando com mais seriedade, isso mesmo eu que fui ferrenho critico confesso que ela impôs seu jeito de governar com cortes estratégicos, mesmo que poucos e governando para tentar melhorar o país e não para tentar alegrar a platéia.


Concorda-se que qualquer avaliação de seu governo em 02 meses é no mínimo prematura, para não dizer ser inconseqüente, pois ainda terá a presidenta que provar ser uma ótima administradora por mais 46 meses, período este tomando por base outros governos e situações econômicas análogas a de hoje já vividas pelo Brasil, pode o povo brasileiro esperar que seja um tempo de crise, logo no primeiro ano ressurgem fantasmas como a infração e com rombo da previdência, que enquanto não for reestruturada causara déficit ainda maior.

Os fantasmas da inflação e da previdência são temores que já há algum tempo não assombravam os brasileiros, talvez por em outros governos ainda se ter uma sobra para queimar, ocorre que a sobra foi toda queimada e agora o governo tem que começar a cortar despesas, sabiamente a presidenta preferiu cortar a despesas no salário e nos benefícios e aposentadorias dando aumento de 6.8% no salário mínimo enquanto que no bolsa família deu aumento de 8,7%

Os defensores do governo dizem que é normal o período que vive o Brasil hoje, com altas e baixas, porem alguns fatos não podem ser esquecidos, durante a campanha uma das reivindicações do setor produtivo e do povo brasileiro como um todo foi que os juros fossem reduzidos. Porem desde o ultimo governo e neste que é sucessor nas políticas econômicas, o Copom vem constantemente aumentando os juros em situação exatamente contraria aquela que pretende o povo brasileiro, ou no mínimo aquela que foi proposta no plano de governo da a época candidata.

Outro fato que deve preocupar economistas e políticos, bem como a toda pessoa que se alimenta, é o fato de os alimentos terem subido nos últimos 12 meses mais de 40%, alta esta que recai diretamente no bolso do trabalhador, bem como na fortuna do mega investidor, porem se traçado um parâmetro vemos uma sutil diferença o mega investidor gasta 1% de sua renda com alimentação enquanto o trabalhador gasta 40% de seu soldo com o alimento seu e de sua família e por conseqüência o aumento do alimento recai bem mais sobre seu bolso do empregado que daquele mais afortunado.

Ainda na mesma nuance de governo, mas fugindo um pouco da economia, mas entrando de cabeça na política alguns obstáculos devem ser superados pela presidente, o primeiro e mais importante deles, é a reforma política que agrada a população, aos eleitores e aos estudiosos, porem desagrada de sobre maneira os políticos, bem como a reforma previdenciária e a mudança do código ambiental, estes temas que estão com uma pujança imensa e cada sem serem mudados trazem ônus e prejuízo ao país e a seu povo.

Independente de sua posição política, se você hoje é situação ou oposição, fato é que o Brasil não passa por sua melhor faze desde a criação do real, assim como o mundo também que não se recuperou ainda da crise de 2008, então resta aos brasileiros patriotas torcer, e torcer muito, já que o governo não esta tomando as medidas necessárias para amenizar a crise que já vem surgindo no horizonte e aquela que ainda esta por vir.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

escolha o que gosta.

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