quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Este ano tem eleição.


Bem agora esta próxima, faltam menos de 60 dias para o primeiro turno da eleição. Ainda vejo que para muitos ela passara despercebida, pois ainda vemos nas ruas muitos dizendo que detestam a política. Para outros será um marco com uma eleição limpa e sem qualquer repressão aberta a este ou aquele candidato ou corrente ideológica.

Gostaria apenas que pensassem quanto a real importância da política. Quanto ao valor de seu voto. E ainda quanto a função do poder publico. Que passassem a seus amigos e mesmo aos conhecidos que a mudança dos políticos depende da mudança dos eleitores.

Não pode o eleitor vincular seu voto a um saco de cimento, a tijolo, a telha. Ou a qualquer outro benefício que tenha qualidade de personalíssimo e individual. Pois sempre que você fizer isso (trocar seu voto por algo). O candidato já comprou seu voto a um valor ínfimo. E não terá qualquer compromisso com o eleitor durante o mandato.

Confesso que acho um absurdo o valor gasto com o financiamento de campanhas, pois um deputado gasta uma fortuna para se eleger depois durante todo o mandato ele terá um salário que não da o juro de poupança do valor que ele gastou. Então é uma conta que não fecha a lógica para se gastar fortuna em campanha. Mas isso é tema para outro texto.

Então vote, amigo eleitor, com toda consciência. Depois de analisar as propostas dos candidatos, independente de A, B ou C. pense em um candidato que tenha propostas serias e não naquele que só tem promessas vazias e sem sentido. Não acredite quando um político lhe disser que vai resolver todos os problemas da saúde, educação, moradia, do emprego e do meio ambiente, simplesmente por que ele estará mentindo.

Decida por aquele que de fato pode trazer-lhe qualidade de vida, a você e aos seus. E não vote naquele que lhe oferecer um beneficio pessoal e momentâneo (emprego, telha, tijolo ou mesmo R$ 50,00). Pois depois de votar para alguém assim você não poderá dizer “tenho meus direitos” vez que vendeu seu direito de cobrar do político pelo valor que foi pago pelo seu voto.
E lembre-se sempre que quando um candidato pensa no individual ele prejudica a toda a coletividade, pois hoje ele só pensa em ser eleito amanha só em pensara em reaver o valor que ele gastou para se eleger. E posteriormente pensara em livrar um valor para financiar a próxima campanha criando assim um ciclo vicioso.

Penso que tão culpado quanto aquele deputado que aceita desviar verba publica em uma licitação ou entra no mensalão é o eleitor que vende seu voto em troco de um beneficio pessoal, mal comparando, assim como o receptador e tão culpado quanto o larapio pelo roubo.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

escolha o que gosta.

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