terça-feira, 18 de maio de 2010

Preservação segundo as ONGs.


Faço um breve comentário hoje sobre outro tema, assim como as demarcações que falei na ultima semana, que esta na crista da onda para as TVs e ainda pra varias ONGs inescrupulosas que praticam um terrorismo moderno, onde se almeja não prejudicar uma pessoa ou um povo, mas prejudicar a justiça neste pais.

Vejo às vezes na TV uma propaganda do Greenpeace onde eles dizem claramente que “querem destruir 50% do que é seu”, usando uma imagem onde pessoas destroem metade de uma casa, fazendo alusão ao direito dos produtores rurais desmatarem 50% de suas áreas. Logo de inicio discordo desta afirmação, pois ela trata de maneira igual os desiguais. Expressando uma opinião fundada no senso comum.

Sempre vemos na mídia reportagens com imagens fortes, onde se afirma a todos os pulmões que a floresta esta sendo destruída, que não se pode fazer isso. Mas nunca vemos sequer por uma linha que os “destruidores da floresta” são pessoas simples, que vieram desbravar os sertões brasileiros, a custa e luta, muitas vezes enterrando sua vida e juventude no sonho de dias melhores. Reitero assim como na semana passada que estes produtores compraram e pagaram por estas terras.

O senso comum sempre diz que pagaram preço de banana por elas, rebato isso com uma pergunta quanto vale uma folha de papel? E quanto vale uma folha de papel com um projeto de Niemeyer? A comparação não é absurda quando lembro a Vossa Senhoria que as estas áreas de terras quando adquiridas não tinham estradas, nas cidades novas não tínhamos Hospitais, escolas, ou qualquer outra infra-estrutura, assim sendo quando adquiridas de fato as terras não valiam nada, o valor foi agregado com o desmatamento, a produção, e o suor de cada pessoa. Na minha cidade Juína (que eu adoro) absolutamente tudo tem iniciativa dos munícipes (fórum, ginásio de esportes, câmara, enfim tudo) afinal quem não se lembra das rifas e arrecadações.

Tenho idéias ou sugestões para quem de fato queira preservar o meio ambiente, a principal delas é que se crie um imposto cobrado sobre a conta de energia que seja convertido a pagamento pelo serviço ambiental que prestam os produtores rurais. Afinal se quem mora em são Paulo precisa do oxigênio produzido por uma propriedade rural, compra e paga por um produtor. Nada mais justo que esta pessoa pague por isso. Assim respeitaríamos tanto o direito daquele que vive em uma metrópole respirar quanto daquele que vive em uma área rural ter seu direito a propriedade respeitado.

Novamente se falando de ONGs defendo duas teses, a 1ª não sabem o que falam, e por isso aproveitam o dinheiro europeu que as guarnecem para prejudicar quem de fato cuida do meio ambiente. A 2ª elas agem com uma total má-fé, pois tentam agravar com conversa um direito liquido e certo de quem adquiriu uma área para produzir, pois concordo em discutirmos o meio ambiente, desde que se reflorestem as margens do Mississipi e ainda as margens do rio Sena.

Geralmente vemos ONGs que com recursos financeiros da Europa e mesmo dos EUA defendem o fim do desmatamento e da poluição no Brasil, com campanhas criativas e as vezes ate engraçadas. Todavia os mesmos países que financiam estas campanhas não têm institutos que no Brasil são tidos como leis inabaláveis ou como dizem os jornalistas (leis que pegaram) cito como exemplos: reserva legal, Área de Preservação Permanente mata ciliar, Reserva Legal, dentre outras.

Fácil é uma ONG como a que citei antes, financiada pelo capital europeu vir dar pitacos na ecologia do Brasil. Afinal que tem a perder caso o Brasil seja feito uma reserva ambiental por inteira??? E os brasileiros eu e vc expatriados para o Alasca??

Na próxima terça falarei sobre o interesse econômico que se esconde no mito da Amazônia intocável e da preservação no brasil. Nele vou expor o que acredito serem os reais interesses das ONGs e de seus financiadores.

Ate lá queridos amigos.

Eugênio Barbosa de Queiroz.

É Advogado, pós-graduado em Direito Ambiental. Militante no município de Juína – MT. Dicas, sugestão para textos eugeniobq@gmail.com

escolha o que gosta.

#ficaadica (5) Juína (7) texto (106)